A realidade e as palavras

"Quando te questionarem acerca dAquilo, nada deves negar ou afirmar, pois o que quer que seja negado ou afirmado não é verdadeiro. Como poderá alguém perceber o que Aquilo possa ser enquanto por si mesmo não tiver visto e compreendido? E que palavras poderão então emanar de uma região onde a carruagem da palavra não encontra uma trilha por onde seguir? Portanto, aos seus questionamentos oferece apenas o silêncio. Silêncio... e um dedo apontando o caminho." -Siddhartha Gautama, o Buda






terça-feira, 4 de outubro de 2011

Paradoxos


Leio que me dizes que a verdade jamais me será trazida por um livro ou um guru Que tenho que a descobrir por mim mesmo. Isso foi o que fiz. Não acreditei em ti. Porque se acreditasse teria rejeitado o teu livro. E assim não me poderias ter feito compreender que a verdade não está no livro!
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Dizes-me para fazer silêncio e rejeitar a mente e o pensamento. Eu ainda te não compreendo. Mas vou ficar com este não-compreender. Porque se o quiser converter em compreensão terei que usar o pensamento. E tu dizes-me para ficar quieto e não pensar!


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Há já muitos mestres a escrever e a falar sobre aquilo que não tem nome, não pode ser posto em palavras e não se pode comunicar!


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D. Miguel Ruiz aconselhou-me a não acreditar em ninguém. Poderei acreditar no seu conselho?


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Falar daquilo de que se não pode falar é ainda procurar falar daquilo. Deixa-me então tentar não falar daquilo de que se não pode falar!

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