A realidade e as palavras
"Quando te questionarem acerca dAquilo, nada deves negar ou afirmar, pois o que quer que seja negado ou afirmado não é verdadeiro. Como poderá alguém perceber o que Aquilo possa ser enquanto por si mesmo não tiver visto e compreendido? E que palavras poderão então emanar de uma região onde a carruagem da palavra não encontra uma trilha por onde seguir? Portanto, aos seus questionamentos oferece apenas o silêncio. Silêncio... e um dedo apontando o caminho." -Siddhartha Gautama, o Buda
quarta-feira, 28 de março de 2012
Impermanência
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Ser tudo sendo nada
Sou a luz que ilumina a realidade.
Sou a origem de todo o fenómeno.
Sou o próprio ser de tudo aquilo que é.
Sou o criador do mundo.
O princípio, o meio e o fim de todas as histórias.
Sou o alfa e o ómega.
Fora de mim nada existe.
Nada há que eu não seja.
Sou o uno do universo.
Sou o dedo que aponta, sou a lua e sou aquele que olha.
Sou a pergunta e sou a resposta.
Sou o autor de todos os livros
e sou o analfabeto que os lê.
Sou o palco e a plateia.
Sou o que permanece depois de se apagarem as luzes da sala.
E sou quem as acendeu quando ainda vazia.
Sou o Cristo, sou o Buda e sou quem se senta aos seus pés.
Sou todos os deuses e todos os seus profetas...
E sou também quem jamais os escutará.
Sou Tudo sendo nada!
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